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12 de jul. de 2011

Prefeitura divulga nota sobre as matérias que saíram no O Globo de domingo

"As reportagens publicadas no domingo (10/07) e segunda-feira (11), no jornal O Globo, levam a crer que a Prefeitura de Teresópolis está envolvida em irregularidades, o que não é verdade. A Prefeitura passa por uma disputa política entre ex-prefeitos e pessoas contrariadas com a atual gestão, e está tomando as providências jurídicas para obter reparação sobre o que entende ser calúnia e difamação. O Poder Executivo reitera o empenho em recuperar a cidade da maior tragédia natural do Brasil, agindo com responsabilidade e comprometimento com os cidadãos.
A reportagem, especialmente de domingo, não descreveu corretamente os fatos. A Prefeitura de Teresópolis não recebeu R$ 100 milhões do Governo Federal após a tragédia do dia 12 de janeiro. Até o momento, dos R$ 14 milhões previstos, o Ministério da Integração Nacional liberou R$ 7 milhões ao município. A matéria publicada no domingo se baseia em um depoimento obtido pela reportagem de forma ilícita, já que a Prefeitura de Teresópolis não recebeu qualquer notificação do Ministério Público Federal, e o próprio MPF afirma que o assunto está sob sigilo de justiça.
Quanto à prestação de contas, a Prefeitura de Teresópolis esclarece que recebeu orientação de técnicos do Tribunal de Contas da União e da Controladoria Geral da União para elaboração dos relatórios, e ainda não foi notificada pelos órgãos sobre supostas irregularidades.
Em pronunciamento à imprensa nesta segunda (11), o Prefeito Jorge Mario esclareceu que o Sr. Paulo Marchesini, mencionado na reportagem e que teria participado de suposta reunião com o suposto empresário que fez a denúncia ao Ministério Público Federal, não faz parte da equipe de governo desde o dia 3 de janeiro de 2011. Portanto, ele não poderia ter feito parte de uma reunião durante o mês de março, período em que foi relatado o referido encontro na reportagem.
O Prefeito esclareceu ainda que criou uma comissão de sindicância no dia 21 de março, véspera da suposta denúncia feita por um empresário que não se identificou, para avaliar contratos e verificar se os serviços anteriores e posteriores à calamidade vinham sendo feitos de forma regular. Informou ainda, durante o pronunciamento, que a empresa Terrapleno não foi contratada para serviços emergenciais durante a calamidade.

A Prefeitura de Teresópolis estará disponibilizando na internet todos os contratos realizados em virtude da maior catástrofe natural do país, os objetivos e valores. A respeito da contratação da RW Construtora, uma comissão analisa, desde o dia 21 de março, os contratos firmados com a empresa para execução de obras do PAM da Barra, Feirinha do Alto, Rua Dr. Oliveira e São Pedro, além da reforma de escolas municipais e serviços emergenciais contratados por conta do temporal de 12 de janeiro. 
De acordo com a Procuradoria Geral do Município, no momento da catástrofe natural não havia como mensurar exatamente o que precisaria ser feito, quais trabalhos seriam necessários ou quanto tempo levaria. Mas, na época, ficou estabelecido em contrato que só seria pago o que efetivamente fosse realizado. O relatório da comissão vai auxiliar nesta identificação e no valor real a ser pago. Segundo a Procuradoria, a partir das conclusões do relatório, serão determinadas as providências administrativas e judiciais, se for o caso. Se ficar constatado que há indício de irregularidade, é dever da Procuradoria-Geral do Município apurar, através de sindicância, e tomar as medidas judiciais aplicáveis.
O Prefeito Jorge Mario encerrou o pronunciamento afirmando que as reportagens não têm sustentação de prova testemunhal ou material. São objeto de avaliação de seus advogados, que vão tomar as medidas jurídicas cabíveis para processar o jornal, o jornalista e todos que veicularam mentiras e calúnias contra o Governo Municipal."

Fonte vídeo: BADARTS
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De acordo com a reportagem do Jornal Nacional, a carta publicada acima é um fato inverídico. Pois há desvios de verbas públicas. O senhor José Alexandre (o primeiro secretário a largar o cargo) que durante muito tempo foi secretário de governo do prefeito, ou melhor, mandava na prefeitura, segundo fontes, negou que houvesse algum tipo de irregularidade. O ex-secretário Paulo Marchesini não foi encontrado pela reportagem da emissora carioca. Algo há de errado quando informações não se encontram. 
Já o Prefeito da cidade negou qualquer tipo de negociata quando o assunto foi "a maior tragédia natural do Brasil". E segundo outras fontes, o mesmo prefeito que ora está sem partido será cassado em breve, pois a pressão para que a CPI seja entregue aumentou. Houve uma reunião de portas fechadas na Câmara Municipal de Teresópolis com os integrantes da CPI, que foi discutida o fechamento da CPI. 
No dia em que se completa seis meses da tragédia, isso foi verdadeiramente uma bomba. Há pessoas que apoiem o prefeito Jorge Mário. Mas temos que nos ater aos fatos. 
Em seis meses nada ou muito pouca coisa mudou. Pessoas ainda reclamam seus aluguéis sociais. Ainda há família que moram em Igrejas sejam elas no centro ou no interior do municício. Hoje, 12 de julho, a cidade novamente vira alvo de jornais do Brasil. 
O centro da cidade está passando por uma reformulação, segundo o secretário de obras Arthur Bilé, as obras começaram pelo centro para que reaquececem o comércio da cidade. Como disse um grande amigo meu: "começou a tirar a roupa pela cueca". 

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