11 de jan. de 2016

Cinco anos da maior tragédia climática do Brasil

Quantidade incalculável de terra que desceu sobre as casas
Era uma madrugada como todas as outras nas cidades da Região Serrana. Chovia torrencialmente em toda a região, mas todos achavam que a chuva seria uma das chuvas de verão que costumam abster-se naturalmente. Dia 11 de janeiro de 2011 foi o dia mais triste para os moradores da Serra Carioca, conhecida pelo clima aconchegante e ameno.

Carro logo após as chuvas no meio das casas
Na manhã do dia 12 nada se tinha comentado sobre o que ocorrera na última madrugada. As pessoas ainda não sabiam o tamanho e a profundidade da tragédia. Sabíamos das casas em pontos isolados que tinham vindo abaixo, mas nunca saberíamos o tamanho e a proporção da mesma.


Várias empresas de comunicação acamparam na cidade afim de informações, muito ajudaram. Mas nenhuma ajuda foi suficiente para aqueles que tudo perderam. Cinco anos se passaram e as casas continuam interditadas, três prefeitos já se passaram pela cidade e nada ainda de proveitoso foi feito. Promessas e mais promessas e até agora, dia 11 de janeiro de 2016 nada.
IML lotado 24 horas por dia por familiares que procuravam seus entes

 Não adianta dizer que aprenderam a votar. Não há luz no fim do túnel para as pessoas que sofrem com o descaso do poder público. Não há esperança para aqueles que recebem o aluguel social a espera de um apartamento na Ermitage. Não se tem como avaliar o coração de pais que perderam seus filhos e filhos que perderam seus pais, e ainda se tem no dia de hoje, uma marca com a mistura de sangue, dor e lama.
Foto: Roberto Ferreira
Não há o que se comemorar. Há o que se chorar e rezar pelas almas das vítimas.

Um comentário:

  1. OS POLÍTICOS BRASILEIROS SÓ GOVERNAM
    EM CAUSA PRÓPRIA CAMBADA DE LADRÕES

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